O Ministério Público de Minas Gerais denunciou um homem que assediou uma motorista de aplicativo durante uma corrida de Uber Moto. Segundo a denúncia, o passageiro aproveitou o momento em que a vítima pilotava a moto em uma via movimentada para tocá-la em partes íntimas. Ele só parou quando a mulher conseguiu estacionar e pediu que ele descesse.
No começo, o caso foi tratado como um tipo de assédio que acontece com frequência em lugares como ônibus e metrôs, quando o agressor age de forma inesperada e sem o consentimento da vítima. Por esse tipo de crime, a punição costuma variar de um a cinco anos de prisão e pode até ser substituída por medidas mais leves.
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Mas o Ministério Público avaliou que, no caso da motorista de aplicativo, a situação foi mais grave: ela estava em alta velocidade na moto, em um veículo de risco, e não podia se defender sem colocar sua própria vida em perigo. Além disso, o homem já vinha fazendo comentários indesejados durante a corrida, e a motorista havia deixado claro que não gostava da atitude dele.
A denúncia também aponta que o homem se recusou a descer da moto, e só foi contido com a ajuda de motoristas que passavam pelo local. Essas pessoas impediram que ele fugisse até a chegada da polícia.
Com isso, o Ministério Público decidiu acusá-lo por um crime mais grave, parecido com estupro de vulnerável — que é quando a vítima não consegue se defender. A pena para esse tipo de crime pode variar de 8 a 15 anos de prisão.
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