Ontem (23), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Paracatu, com o apoio da Polícia Militar, realizou, nesta segunda-feira, 23 de setembro, a operação “O Grande Mentecapto”, que resultou na prisão do líder de uma organização criminosa investigada por extorsão e estelionato contra familiares de presos em todo o estado de Minas Gerais.
De acordo com as investigações, o grupo criminoso atuava há mais de três anos, extorquindo familiares logo após a prisão do parente. O esquema consistia em alegar que o preso havia causado prejuízo na cela e, por isso, os familiares deveriam pagar um valor, geralmente R$ 600, para cobrir os supostos danos causados à facção criminosa.
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O MPMG apurou que o grupo utilizava acesso ilegal ao sistema de registros de ocorrências policiais de Minas Gerais para consultar mandados de prisão recentes e, em seguida, aplicar o golpe. As extorsões eram realizadas via WhatsApp, onde os criminosos se passavam por detentos ligados a facções, ameaçando os familiares. Os valores eram recebidos por PIX em contas de terceiros, vítimas ou comparsas, e rapidamente distribuídos entre os membros da quadrilha.
Levantamentos preliminares apontam que centenas de famílias de presos em todo o estado foram vítimas do esquema criminoso. As autoridades seguem investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos e ampliar a responsabilização dos crimes cometidos pela organização.
Informações do Ministério Público de Minas Gerais.
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