Ouro Preto recebe apresentação da peça ‘Chico Rei: Galanga do Congo’

A Casa de Cultura Negra de Ouro Preto, localizada ao lado da Igreja de Santa Efigênia, receberá na próxima quinta-feira (10), às 20h, a peça ‘Chico Rei: Galanga do Congo’, uma homenagem a uma das figuras mais importantes da Cidade Patrimônio Mundial. 

De maneira gratuita, a companhia Rabisco Brincante trás, em um ambiente sagrado, àa força da tradição oral que mantém viva a memória dos ancestrais e os cânticos das Guardas de Moçambique e de Congado de Ouro Preto.

Segundo a sinopse, o espetáculo busca homenagear não apenas à jornada de Chico Rei, mas também à força da oralidade, que mantém viva essa memória, e aos cânticos das Guardas de Moçambique e Congado de Ouro Preto, que também compõem a dramaturgia. A encenação combina teatro de sombras e bonecos, criando imagens que ajudam a contar a história de forma mais expressiva.

A retirada dos ingressos para acompanhar a peça começará por volta das 19h30, portanto é indicado que os interessados em pegar um bom lugar, cheguem cedo ao local. 

Veja um registro da peça ‘Chico Rei: Galanga do Congo’

Ficha Técnica:

Realização: Rabisco Brincante e Cia. Assunto Suspenso;

Direção: Ana Claúdia Miguel;

Adaptação Textual: Ana Claúdia Miguel e Erik Martincues;

Atuação: Ana Claúdia Miguel e Kaio Serafim;

Música Cênica e Sons Incidentais: Indra Jager;

Produção, Cenário e Assist. de Direção: Erik Martincues;

Assist. de Produção e Contrarregragem: Haniel Guimarães;

Criação das Bonecas: Ana Claúdia Miguel;

Fotos: Pedre Lopes;

Identidade Visual, Registro e Edição de Vídeos: EMmiolo.

O projeto é realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura – PNAB, por meio do Edital de Chamamento Público nº 017/2024 – Fomento à Execução de Ações Culturais em Territórios Rurais e Periféricos, da Prefeitura Municipal de Ouro Preto-MG.

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Chico Rei de Ouro Preto

Chico Rei foi um rei africano capturado e escravizado no Brasil no século XVIII, trazido para Ouro Preto, onde trabalhou nas minas de ouro. Com habilidade e sorte, conseguiu comprar sua liberdade e, posteriormente, a de seu povo, tornando-se uma figura lendária na região. Ele teria usado o ouro extraído para enriquecer e custear a Igreja de Santa Efigênia, transformando-se em símbolo de resistência e liberdade na história mineira.

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