Prefeitura de Mariana inicia obras na Rua Hélvio Morais

Prefeitura de Mariana inicia obras na Rua Hélvio Morais

A Prefeitura de Mariana dá início, nesta segunda-feira (17), às obras de substituição do tubo subterrâneo de drenagem na Rua Hélvio Morais, no bairro Vila do Carmo. Considerada uma das quatro intervenções emergenciais da gestão do prefeito Juliano Duarte (PSB), a obra tem custo estimado em aproximadamente R$ 4 milhões e prazo de execução de 120 dias.

A decisão de iniciar a obra se deve à recorrência de colapsos na rede de águas pluviais, que já exigiu diversas intervenções nos últimos anos. A tubulação antiga, do tipo Armco, feita de metal e instalada a 11 metros de profundidade, será substituída por tubos de polietileno de alta densidade (PEAD), considerados mais resistentes.

Os problemas na rede pluvial da Rua Hélvio Morais vêm desde à época de implantação do bairro Vila do Carmo, durante um dos mandatos do ex-prefeito João Ramos Filho. No entanto, moradores relatam que as complicações se intensificaram após a construção do túnel-bala, em 2011.

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A substituição definitiva da tubulação tem sido uma demanda constante da população. Com o início das obras, a expectativa é de que a nova estrutura resolva os problemas de drenagem da via e traga mais segurança para os moradores da região.

As obras da Rua Hélvio Morais, em Mariana, começam nesta segunda-feira (17).

Durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço, realizada no sábado (15), o prefeito Juliano Duarte destacou a urgência da obra. Segundo ele, a situação da rede pluvial da Rua Hélvio Morais se agravou no período chuvoso, aumentando os riscos para os moradores.

“Quando assumimos a prefeitura, quatro obras me chamaram muita atenção, que são emergenciais. E a primeira delas foi a Rua Hélvio Morais. Todos os moradores conhecem muito bem a realidade daqui. Já foi investido muito recurso público nessa obra em outros momentos, e infelizmente não teve sucesso”, afirmou Juliano.

Ele ressaltou ainda que, em alguns pontos da via, a força da água causava refluxo, agravando os transtornos para os moradores. “No final do ano, o problema voltou e, em janeiro, se agravou. Vi vídeos daqui em que a água voltava, parecia uma cachoeira saindo do chão. Isso nos preocupou muito. Nosso compromisso é resolver essa situação definitivamente”, disse.

O prefeito explicou que a obra foi contratada de forma emergencial e em tempo recorde, graças ao empenho das equipes das secretarias de Planejamento e Obras, Controladoria e Procuradoria Jurídica. “A partir de 23 de janeiro, tivemos orçamento para execução de despesas. Encontramos a Prefeitura sem dívidas, mas também sem dinheiro em caixa. Mesmo assim, conseguimos dar andamento a essa contratação com prioridade”, afirmou.

O prefeito de Mariana, Juliano Duarte (PSB), assinou a ordem de serviço para as obras no último sábado (15).

Detalhes da obra

O secretário municipal de Obras de Mariana, André Belico, explicou que, inicialmente, serão substituídos 100 metros da tubulação, mas que essa extensão pode ser ampliada caso sejam identificados novos trechos comprometidos.

Segundo ele, a obra envolve escavações profundas e medidas de segurança para evitar riscos aos trabalhadores e imóveis vizinhos. O escoramento metálico será utilizado para garantir a estabilidade da área durante a execução dos serviços.

Impactos para comerciantes

Apesar da necessidade da obra, comerciantes da Rua Hélvio Morais manifestaram preocupação com os impactos no tráfego de veículos e no fluxo de clientes. O prazo estimado de quatro meses para a conclusão dos trabalhos gera receio de prejuízos financeiros.

A Prefeitura não detalhou eventuais medidas para minimizar os impactos econômicos, mas garantiu que os trabalhos serão conduzidos com planejamento para evitar transtornos desnecessários.

Outras obras emergenciais em Mariana

Além da Rua Hélvio Morais, a gestão municipal identificou outras três obras prioritárias: a Rua Monsenhor Rafael Coelho, a Rua Perimetral Sucupira e o distrito de Águas Claras.

Juliano Duarte afirmou que todas essas intervenções são urgentes e não podem ser adiadas. “Não são obras que nós queremos fazer por fazer. São obras que somos obrigados a fazer. A responsabilidade da prefeitura é garantir a segurança dos moradores. Se uma casa sofrer danos estruturais ou cair, quem paga essa conta é o município, somos todos nós”, declarou.

No caso do distrito de Águas Claras, o principal problema é a falta de uma ponte em uma área crítica. “Quando chove, o morador fica isolado, sem acesso. Precisamos resolver isso”, completou o prefeito.

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