Desemprego tem forte queda em Ouro Preto neste ano

Desemprego tem forte queda em Ouro Preto neste ano

A taxa de desemprego em Ouro Preto caiu de forma expressiva em 2025, revelando avanços nas condições do mercado de trabalho local. De acordo com levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia, o índice passou de 9,4% em 2023 para 6,9% neste ano, considerando pessoas com 15 anos ou mais.

A melhora nos índices de desemprego em Ouro Preto também se refletiu na faixa etária economicamente ativa, de 15 a 65 anos, cuja taxa passou de 9,1% para 7,0%. A pesquisa foi feita com 304 moradores de diversos bairros e distritos, e apresenta recortes por sexo, escolaridade e localização, além de comparar os dados com o levantamento anterior, de 2023.

Os dados mostram que o desemprego em Ouro Preto atinge as mulheres de forma mais intensa. Em 2025, a taxa de desocupação entre elas foi de 8,4%, contra 5,1% entre os homens. Apesar disso, houve redução para ambos os grupos em relação a 2023, quando as taxas eram de 11,8% e 6,8%, respectivamente.

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O levantamento também evidencia variações relevantes entre os distritos. Cachoeira do Campo apresentou o menor índice de desemprego em Ouro Preto, com apenas 2,6%. Já Amarantina registrou a maior taxa, com 10%. Antônio Pereira teve uma queda expressiva, de 11,5% em 2023 para 5,6% este ano. Apenas Santa Rita de Ouro Preto apresentou leve aumento, passando de 9,4% para 9,7%.

Outro ponto abordado foi a relação entre escolaridade e desemprego em Ouro Preto. Os dados mostram que pessoas com ensino médio completo ou superior têm se inserido com mais facilidade no mercado de trabalho. A taxa entre quem tem ensino médio completo caiu de 8,0% para 4,7%, e entre quem possui superior completo, de 16,0% para 7,9%.

Em relação à ocupação, o grupo de assalariados continua sendo o mais numeroso (33,9%). No entanto, destaca-se o crescimento de autônomos (21,1%) e a presença de empreendedores (7,6%), o que pode indicar mudanças nas formas de inserção profissional ou uma maior busca por alternativas à CLT.

O estudo reforça ainda a importância de ações voltadas à qualificação profissional e inclusão de grupos vulneráveis. Entre os desocupados, cresceu a média de idade — de 38 anos em 2023 para 44 em 2025 — o que indica mais dificuldade de reinserção entre os trabalhadores mais velhos. Mulheres com baixa escolaridade e homens com ensino superior foram os grupos mais impactados.

Apesar da queda do desemprego em 2025, o relatório produzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Tecnologia de Ouro Preto, recomenda políticas públicas que priorizem distritos com maiores taxas, valorizem a mão de obra qualificada e incentivem a permanência na escola, especialmente entre mulheres.

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