Um advogado do estado do Espírito Santo teve o seu exercício da profissão suspenso pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pelo período de um ano, a contar da última quinta-feira (13). A decisão se deu após a instituição identificar suspeita de captação irregular de clientes no Caso Mariana na Inglaterra.
O profissional apresentava-se como colaborador do escritório britânico Pogust Goodhead, responsável por mover a ação contra a BHP, uma das controladoras da Samarco. As informações foram divulgadas pelo jornal A Gazeta.
A OAB-ES enviou um ofício para o Tribunal de Justiça do Espírito Santo pedindo a suspensão de José Marques Pereira. Segundo o jornal, contra ele foi movido um processo administrativo que identificou que o advogado dizia ser funcionário do escritório britânico.

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Uma matéria do jornal O Globo, do final do ano passado, aponta que, com o intuito de coagir os atingidos, o suspeito compartilhava vídeos em que supostamente tenta convencer a população afetada pelo rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, a não assinar o acordo homologado.
José Marques foi informado sobre a suspensão pelo jornal A Gazeta. Para a reportagem, ele firmou que o conteúdo publicado por ele tinha “caráter informativo”. Ele ainda disse que não teve acesso ao processo que culminou em sua suspensão cautelar na OAB-ES.
“Isso se trata de uma guerra política entre as empresas envolvidas nesse caso. O que tenho feito é lutar pelo direito das pessoas afetadas pela tragédia (Mariana)”, disse José para a publicação.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.