Instituto Habitat denuncia crime ambiental em cachoeira de Mariana

O Instituto Habitat denunciou, nos últimos dias, a possível ocorrência de crime ambiental na Cachoeira da Garapinha, localizada em Mariana. A área está inserida na zona de amortecimento do Parque Estadual do Itacolomi, unidade de conservação de relevância ambiental para a região.

A denúncia recebida pelo Instituto relatava movimentações irregulares no entorno da cachoeira. Após o alerta, a equipe técnica da organização se deslocou até o local para verificar a situação. Durante a vistoria, foram identificados indícios de atividade de extração mineral e descarte irregular de resíduos sólidos. Diante do cenário, o Instituto acionou imediatamente a Polícia Ambiental de Mariana, que compareceu ao local, constatou os fatos e deu início às medidas legais cabíveis.

A área em questão é considerada sensível por estar próxima a uma captação de água para consumo humano. Isso agrava os impactos ambientais potenciais das atividades irregulares, uma vez que a contaminação da água pode trazer consequências diretas à saúde pública.

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Essa não é a primeira vez que o Instituto Habitat atua na proteção da Cachoeira da Garapinha. Em 8 de novembro de 2023, a organização realizou uma ação voluntária de limpeza no local, em parceria com outras entidades e membros da comunidade. A iniciativa foi motivada justamente pela recorrência de descarte irregular de lixo e entulho na área. Apesar do esforço coletivo, os resíduos voltaram a se acumular no local, incluindo restos de materiais de construção civil.

Diante da reincidência do problema, o Instituto informou que pretende estabelecer diálogo com as autoridades locais e com o possível proprietário do terreno. O objetivo é desenvolver medidas que coíbam novas infrações ambientais e promovam a conservação do espaço. Uma das sugestões apresentadas pela organização é a abertura de um edital de cessão de uso da área para alguma entidade comprometida com a preservação ambiental e o uso sustentável da região.

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