A colocação “Aliança Ouro Preto Livre”, teve o DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) indeferido pela Justiça Eleitoral. A coligação composta pelos partidos PL, DC e MOBILIZA, havia indicado o Pastor Mazinho como candidato a Prefeito e Geraldo da Consolação como vice-prefeito.
A decisão foi pronunciada pela juíza Ana Paula Lobo Pereira de Freitas, na noite desta quarta-feira (28). A justiça apontou uma série de falhas e irregularidades, além de descumprimento de prazos.
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Alguns dos pontos levantados pela Justiça Eleitoral:
- Extemporaneidade das convenções
- Registro Fora do Prazo
- Falhas na Representatividade
- Transmissão Extemporânea da Ata da convenção do Partido MOBILIZA
- Descompromisso com o Calendário Eleitoral
Em nota divulgada à imprensa, o candidato informa que está recorrendo a decisão e declara que “a dissidência dos partidos está em conformidade com a legislação vigente e com os princípios estabelecidos em nossa coletiva de imprensa. A escolha dos nossos candidatos seguiu rigorosamente as regras estabelecidas e os fundamentos apresentados publicamente”.
“A respeitável decisão do Poder Judiciário limitou-se a considerar que as convenções e escolhas dos candidatos devem ocorrer entre os dias 20 de julho e 05 de agosto, em condições normais, ou seja, sem dissidências. No entanto, entendemos que há precedentes relevantes que merecem consideração, como o parecer do Ministério Público Eleitoral sobre a situação do Sr. Denílson da Costa (Vice-Prefeito) na Coligação Ouro Preto Merece Mais, que ocorreu em data posterior à mencionada, assim como as convenções realizadas pelo MDB, PODEMOS e União Brasil em 15 de julho, que também se coligaram com a Ouro Preto Merece Mais (Du de Mariana).
Diante disso, solicitamos isonomia e igualdade de condições para todos os envolvidos, assegurando que as regras sejam aplicadas de maneira justa e equitativa”, adiciona a nota.
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Graduando em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto. Atua como estagiário no Jornal Geraes e na Rádio Real FM.
