A nova exposição “Oriará – Arte e Educação em Movimento” chega a Congonhas com obras de seis artistas negros e indígenas, de diferente regiões do estado. A mostra já passou por Belo Horizonte e ainda percorrerá as cidades de Jaíba, Curvelo, Itabira, São Gonçalo do Rio Abaixo, Barão de Cocais, Brumadinho e Nova Lima, durante o primeiro semestre do ano.
A mostra, integra o projeto Memorial Minas Gerais Vale e tem o objetivo de proporcionar reflexões sobre oralidade, território, linguagem, tecnologias e bem viver.
As obras estão sendo transportadas por Minas Gerais em uma uma carreta de 15 metros de comprimento, especialmente adaptada. Além da exposição, cada localidade recebe diversas atividades culturais e educativas durante o período que a mostra permanecerá na cidade.
A próxima parada de “Oriará” será na Praça Antônio Borges de Souza, Bairro Praia, em Congonhas, de 14 a 27 de fevereiro. A visitação é gratuita e poderá ser feita de terça a sexta, das 8h às 16h, sábados e domingos das 9h às 17h.
“A exposição Oriará oferece uma oportunidade única de conhecer a produção artística contemporânea mineira e aprofundar o conhecimento sobre as culturas indígenas e afro-brasileiras”, conta Wagner Tameirão, gestor do Memorial Vale.
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- Entenda o conceito
“Ori” é uma palavra que vem do Yorubá, cujo significado literal é cabeça. É raiz da palavra Orixá, que designa divindades africanas cultuadas nos territórios brasileiros. Pode-se considerar que “Ori” se refere a um orixá que vive dentro das nossas cabeças, manifestando-se como uma faísca de vida que nos habita. “Ará”, conforme o dicionário Tupi-Guarani, tem alguns significados: dia, sol, nascer, surgir, todo ser vivente, tempo. “Oriará” abre caminhos para a transmissão de conhecimentos e compartilhamento de ideias, volta-se aos modos de vida e à própria presença dos povos indígenas e afro centrados.
Para traduzir o conceito da exposição Oriará, a curadoria estabeleceu três eixos fundamentais: Cotidianos, com reflexões sobre o modo de viver e meio em que se vive; (Re)Existências, com estratégias para viver e existir, e Futuros, com elaborações sobre um futuro abundante construído a partir da ancestralidade. Tais eixos representam distintos pontos de partida para as discussões e os diálogos propostos, relativos à força e à importância das presenças indígenas e afro-brasileiras na sociedade.
Mais informações: www.memorialvale.com.br / @memorialvale
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Estudante de jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto e estagiária no Jornal Geraes e na Rádio Real FM.
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