Neste domingo (22), a cidade de Ouro Preto foi novamente afetada por grandes focos de incêndio, colocando moradores em alerta e destruindo áreas de vegetação. Pelo menos duas ocorrências graves foram registradas ao longo do dia, com chamas atingindo os bairros Vila Aparecida, Barra e Bauxita, entre o início da tarde e o fim da noite.
As primeiras chamas surgiram no Morro do Gambá, por volta do meio-dia, e rapidamente se alastraram, consumindo uma grande parte da vegetação. O fogo avançou em direção às residências próximas à rua Pandiá Calógeras, ameaçando casas na região da Rádio Real. O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pela vegetação seca, características típicas deste período sem chuvas. Contudo, a queimada foi controlada ainda durante a tarde pelo Corpo de Bombeiros.
Leia também:
- Ouro Preto pleiteia selo de ‘Cidade Criativa’ pela Unesco
- Resumo do primeiro debate dos candidatos à Prefeitura de Ouro Preto
À noite, um segundo incêndio de grandes proporções no Morro do Cruzeiro, nas dependências da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), ganhou destaque nas redes sociais. Imagens das chamas consumindo toda a vegetação atrás do restaurante universitário chocaram a população. A extensão do incêndio tornou o combate mais difícil, exigindo a atuação de bombeiros e voluntários.
O município, que não registra chuvas significativas desde abril, segue na seca. Enquanto cidades vizinhas, como Belo Horizonte e Itabirito, receberam chuvas no fim de semana, Ouro Preto continua a enfrentar uma forte estiagem. A combinação de altas temperaturas e a seca prolongada aumenta o risco de novos focos de incêndio na região.
Quer ficar por dentro sobre as principais notícias da Região dos Inconfidentes e de Minas Gerais? Então siga o Jornal Geraes nas redes sociais. Estamos no Facebook, no Instagram e no YouTube. Acompanhe!

Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.
[…] diante dos recentes períodos de seca em Ouro Preto, quando o município enfrentou um aumento exponencial no número de focos de incêndio, tornando o ar praticamente irrespirável por várias semanas, especialmente entre agosto e outubro. […]