O Tribunal do Júri de Itabirito condenou, nesta quarta-feira (3), Welber Roberto Jesus da Silva, de 35 anos, a 66 anos e 6 meses de prisão por estupro e outros crimes em Itabirito. O réu foi considerado culpado por duas tentativas de feminicídio, tentativa de estupro e resistência à prisão. A decisão surpreendeu até policiais penais que acompanhavam a sessão, já que o autor demonstrava expectativa infundada de ser solto após o julgamento.
Os crimes ocorreram na noite de 25 de março, no distrito de Acuruí. Welber, natural de Ponte Nova e com histórico criminal por tráfico de drogas e roubo, tentou obrigar a companheira a manter relação sexual. Após uma discussão, a vítima foi agredida e ameaçada com um facão. Para escapar, ela fugiu com a filha de dois anos para uma área de mata, onde permaneceu escondida durante toda a madrugada. Na manhã seguinte, as duas foram localizadas pelo agressor, que voltou a espancar a companheira e fez novas ameaças contra mãe e filha.
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A prisão exigiu o uso de força pelos militares, já que Welber resistiu à abordagem e continuou ameaçando a esposa, a criança e os policiais. A argumentação da defesa, que alegou falta de intenção real de matar, não convenceu o júri. Com a decisão, o réu retornará ao Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, onde já estava detido desde a época dos fatos.
O caso se soma a episódios anteriores de violência extrema cometidos pelo autor. Em 2021, em Ponte Nova, ele incendiou a casa da companheira acreditando que ela dormia no interior do imóvel. Em 2024, o filho da vítima chegou a ser internado em estado grave após tentativa de defendê-la durante mais uma agressão. A condenação em Itabirito é considerada, por autoridades envolvidas, um marco de desestímulo a crimes de feminicídio na região.
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