Na última quinta-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais identificou a 268ª vítima do rompimento da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Após seis anos do ocorrido, o corpo de Maria de Lurdes da Costa Bueno, que tinha 59 anos à época dos fatos, identificada por meio de exame antropológico. A mulher era de São Paulo Capital.
Segundo a PCMG, essa definição mais recente concluiu os procedimentos de identificação de 268 vítimas. As autoridades seguem com as buscas e exames, em busca de encontrar os restos mortais. de mais duas vítimas, somando assim 270 pessoas não encontradas em virtude dos fatos ocorridos em 25 de janeiro de 2019.
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O rompimento da barragem em Brumadinho
Um dos maiores desastres ambientais da história da humanidade, o rompimento aconteceu no 25 de janeiro de 2019, com o colapso da barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, controlada pela Vale S.A. Uma avalanche de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração soterrou funcionários, comunidades locais e parte da estrutura administrativa da empresa, deixando 270 mortos e 11 desaparecidos.
A onda de lama destruiu o distrito de Córrego do Feijão, arrastou veículos e interditou estradas, além de contaminar o Rio Paraopeba, afetando o abastecimento de água e ecossistemas da região.
A Vale firmou acordos bilionários, incluindo um TAC de R$ 37,7 bilhões para reparações, mas famílias das vítimas denunciam morosidade na indenização e na localização de corpos. Ambientalmente, a lama tóxica atingiu a bacia do Rio São Francisco, comprometendo a qualidade da água e a pesca.
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Jornalista formado pela Universidade Federal de Ouro Preto, com passagens por Esporte News Mundo, Blog 4-3-3 e Agência Primaz.